Há uma quantidade enorme de termos, siglas e expressões utilizadas no mercado livre de energia. Para auxiliar no entendimento, criamos o “Dicionário do Mercado Livre de Energia”, o qual traduz e explica resumidamente cada termo/sigla/expressão.
O Ambiente de Contratação Livre (ACL) é um ambiente em que os participantes realizam transações de compra e venda de energia elétrica. Ele permite que consumidores escolham seus fornecedores de energia de forma direta, negociando condições contratuais como preço, fonte de energia, prazos e modelos de pagamento.
O Ambiente de Contratação Regulada (ACR), também conhecido como Mercado Cativo, abrange os consumidores dos Grupos B (baixa tensão) e A (alta tensão) que não optaram pelo Mercado Livre.
Nesse ambiente, as distribuidoras adquirem energia por meio de leilões e a revendem aos "consumidores cativos", ou seja, aqueles que só podem adquirir energia da concessionária de sua região. O preço da energia é estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
No ACR, as tarifas são reguladas pelo governo, e cada unidade consumidora recebe uma fatura mensal que inclui o custo dos serviços de geração e distribuição de energia elétrica.
A CCEE é a grande facilitadora do mercado energético, assegurando o fornecimento de eletricidade para residências, escritórios e comércios. Ela promove a integração entre geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores.
GHG é a abreviação para “greenhouse gas”, ou gases de efeito estufa. Esses gases incluem dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e outros, que são responsáveis pelo aquecimento global.
Generation Scaling Factor (GSF) é uma métrica de risco que avalia a relação entre a produção de energia e a garantia física de cada usina. Em outras palavras, ele representa o fator de ajuste da garantia física das usinas hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE).
O I-REC é uma certificação internacional de energia renovável que comprova o uso de energia limpa, proveniente de fontes renováveis, pelas empresas, indústrias e residências.
Além disso, o certificado demonstra o compromisso do negócio com a descarbonização e com a agenda ESG.
São pequenas centrais de geração de energia elétrica. Unidades consumidoras que produzem a energia que consomem, de forma parcial ou total, sobretudo por meio de fontes renováveis, como as placas fotovoltaicas para captação de energia solar, por exemplo.
Net zero significa alcançar um equilíbrio onde as emissões líquidas de gases de efeito estufa liberadas na atmosfera são reduzidas a zero. Isso contribui para mitigar os efeitos das mudanças climáticas ao reduzir o impacto no aquecimento global.
A potência ativa, também conhecida como potência real ou útil, é aquela que efetivamente realiza trabalho útil, como gerar luz, calor ou movimento. Esta medida é expressa em Watts (W) e pode ser convertida para Quilowatts (kW) conforme a necessidade de medição.
A potência reativa não realiza trabalho útil de forma direta, ela é usada para criar e manter campos eletromagnéticos em cargas indutivas, como equipamentos eletrônicos. A sua unidade de medida é o Volt Ampère Reativo (VAr).
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) é o valor monetário calculado pela CCEE para liquidar as diferenças entre a energia elétrica contratada pelos agentes do mercado e a energia efetivamente gerada ou consumida.
O Sistema de Medição para Faturamento (SMF) visa monitorar e registrar o consumo de energia elétrica, gás natural e outros recursos energéticos em diversas instalações.
Usado pela CCEE, o SMF garante precisão no faturamento e registra as demandas monitoradas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), assegurando que os custos refletem o uso real dos recursos pelos clientes.